A agricultura urbana e periurbana (AUP), ou seja, a produção agrícola nos centros urbanos e nas periferias, vem se tornando uma tendência. Áreas públicas, áreas comuns de condomínios, terraços e até porões com iluminação artificial podem ser utilizados. Os exemplos mais comuns são as hortas comunitárias, hoje presentes em grande parte das cidades de médio e grande porte. Na maior parte de suas aplicações, a AUP se encaixa no conceito de permacultura, que é um conceito mais amplo de ecossustentabilidade.
Redução do desperdício de alimentos, preservação de áreas ambientalmente sensíveis, reduções dos problemas de saúde pública decorrente do consumo de alimentos, redução dos custos decorrentes do transporte de alimentos, atividade econômica capaz de gerar e distribuir renda, revitalização e preservação de espaços urbanos.
Alimentação mais saudável a custos mais acessíveis, possibilidade de participar de atividades alternativas que geram bem estar e incentivam a socialização.
Só na cidade de São Paulo existem cerca de 300 hortas comunitárias cadastradas. Há estudos que estimam que o potencial de produção de alimentos na cidade de São Paulo seria suficiente para abastecer cerca de 100 mil pessoas, isso sem contar a Região Metropolita que, se incluída no cálculo, resultaria na possibilidade de geração de alimentos para milhões de pessoas. No Japão, país com grande densidade urbana, vem sendo desenvolvidos processos para produção de alimentos em ambientes artificiais, como o subsolo de edifícios.
Criação de políticas públicas para incentivar e potencializar os efeitos benéficos da produção de alimentos em áreas urbanas; conscientização e envolvimento maior da população.