Quem nunca ouviu falar dos espaços alternativos? Bares, restaurantes, festas e shows, em resumo espaços coletivos usualmente destinados ao lazer e sociabilização, frequentados por um público … ??alternativo??
Alternativo a que??? Alternativo a quem???
Percebe-se que o termo é impróprio. Mesmo quem o usa, e provavelmente, na grande maioria das vezes, desprovido de qualquer preconceito ou sentimento discriminatório, dificilmente já pensou a respeito.
Em uma rápida reflexão é possível concluir que tal denominação está associada a comportamentos, estilos de vida e manifestações que por muito tempo eram incomuns de serem presenciados em espações públicos.
Mas porquê isso ocorria? Essa resposta é fácil: não porque não existiam pessoas com opções distintas da maioria, mas sim porque essas pessoas não se sentiam a vontade se expressar de forma livre e eram limitadas em um dos direitos mais caros ao ser humano: a busca da felicidade própria!
Felizmente o mundo evoluiu e deve continuar evoluindo na quebra de barreiras e preconceitos. A mão do estado, no aprimoramento da legislação, a luta organizada de grupos que se sentiam oprimidos e a conscientização, principalmente dos mais jovens, ampliou o direito ao exercício da felicidade, embora ainda há muito a evoluir.
Portanto, ao invés de ESPAÇOS ALTERNATIVOS, poderíamos chamar-los de ESPAÇOS DEMOCRÁTICOS, ou talvez deveríamos chama-los simplesmente de… ESPAÇOS. Fica o convite à reflexão.
Um viva à democracia! Um viva à liberdade! Um viva à diversidade! Um viva ao amor!