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Quem pretende adotar a energia solar possui hoje inúmeras opções, sendo aconselhável se informar e conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma delas antes de fechar qualquer negócio. Veja um resumo a seguir.

Instalação direta no local aonde mora: é necessária uma avaliação especializada das condições do local, do espaço disponível e da demanda média de energia. Embora possam haver variações, a título de exemplo pode ser citado um caso hipotético de família de seis pessoas com conta de energia média de 400 reais por mês. Em termos aproximados, haveria um custo inicial em torno de 15 mil reais e, feita a instalação, a conta de energia passaria a um valor mínimo, propiciando uma economia de cerca de R$ 300 por mês. Ou seja, o retorno ocorreria em um período de aproximadamente 4 anos. Mas fique atento, a partir de 2023 haverá uma taxação e o retorno do investimento poderá levar um pouco mais de tempo.

É importante alertar que, no caso de condomínios é necessária a aprovação em assembléia e, para prédios altos, há grande chance de que a área disponível seja insuficiente para instalar quantidade total de painéis para cobrir a demanda de todas unidades. Há a vantagem, no entanto, de se utilizar o fundo de reserva ou de um financiamento (que via de regra condomínios tem maior facilidade de conseguir) de forma a evitar o desembolso relativo ao investimento inicial.

Outra informação importante, válida tanto para residências individuais, é que os custos de manutenção ao longo da vida útil dos painéis (em torno de 25 anos) são quase que insignificantes. Mas, vencida a vida útil, novo investimento para troca do equipamento é necessário.

Instalação em local diferente de onde mora: caso você tenha um outro local mais adequado para fazer a instalação é possível gerar energia e injetá-la na rede elétrica de forma a utilizar os créditos correspondentes para abater na sua conta de luz. As condições para tanto são de que a tanto a propriedade geradora quanto a consumidora devem pertencer a mesma pessoa e serem atendidas pela mesma concessionária de energia elétrica.

Adesão ao consumo compartilhado de usinas geradoras já operando: algumas empresas oferecem esse tipo de serviço e, a partir da adesão, normalmente já possível uma economia na conta de luz (em média em torno de 20%). Existe a possibilidade de adesão tanto de forma individual, quanto de forma coletiva para condomínios.

Investimento na construção de usinas geradoras: neste caso normalmente há a intermediação de empresas que atuam no ramo, de forma a reunir um número de interessados suficiente para viabilizar o negócio com um investimento inicial razoável. Para essa modalidade há vários modelos de negócios  com condições distintas e é preciso avaliar os riscos (entre eles, normalmente entre o investimento inicial o início dos benefícios há um período maior de incertezas até a finalização da construção da usina e o início da produção). 

Para maiores informações, consulte uma empresa de energia solar da sua região.