Carros Voadores
Quem não se lembra da série de animação “The Jetsons”, produzida entre 1962 e 1987?
No desenho animado eram apresentados uma série de apetrechos futuristas…pelo menos para a época em que era veiculado.
Alguns dessem apetrechos já se tornaram realidade hoje, como os dispositivos para chamada por vídeo.
Mas, talvez o que despertava mais atenção e poucos acreditavam que um dia pudesse sair das telas para a vida real, já está sendo até comercializado, embora ainda não encontre-se em operação.
Trata-se do “carro voador”, tecnicamente designado pela sigla eVTOL.
VTOLs são veículos voadores que decolam e aterrizam na vertical. O exemplo clássico é o helicóptero, conhecido por todos.
eVTOLs, por sua vez, são elétricos e se diferenciam dos helicópteros por serem menores e com possibilidade de trafegarem de forma autônoma, isto é, sem piloto.
A ideia é que sejam utilizados em grandes cidades, nas quais os congestionamentos são frequentes, para deslocamentos curtos e médios a preços mais acessíveis que o helicóptero.
Uma das empresas protagonistas na produção desse tipo de veículo é a EVE, controlada pela EMBRAER. Recentemente a empresa anunciou que os testes em túneis de vento foram concluídos. Na próxima etapa serão realizados os procedimentos para a certificação do veículo e o objetivo é a entrada em operação até 2026.
A companhia aérea United Airlines é um dos clientes que já adquiriu antecipadamente diversas unidades.
Com certeza se trata de uma inovação que agrega sustentabilidade à mobilidade urbana, hoje dominada ainda por veículos que utilizam combustível fóssil.
Tudo indica que também um grande avanço na solução dos problemas de mobilidade que afligem os grandes centros.
O modelo inicial que era totalmente “2D” evolui para cruzamentos com diversos níveis (como a famosa interseção das Interstates I-105 e I-110, em cujas fotos aéreas fica até difícil precisar quantos níveis são (com certeza são pelo menos cinco), tamanho o emaranhado de vias.
O novo modelo, ser iniciado com o advento do eVTOL, será finalmente totalmente “3D”, o que deve permitir uma quantidade de deslocamentos significativamente maior sem que haja congestionamentos.
É esperar para ver!